Pesquisa de Propriedade Intelectual 2022 - Parte 3: caracterização de portfólio das instituições detentoras de ativos de PI
No nosso último post sobre a Pesquisa de Propriedade Intelectual, realizada pelo Ilupi em 2022, falamos um pouco sobre a caracterização de portfólio das instituições detentoras de ativos de PI. Nesta terceira parte da nossa série, continuaremos falando sobre dados coletados com essas instituições. Abordaremos, ainda, o item 4 da nossa pesquisa, que também revela o controle que as instituições detentoras de ativos de PI têm sobre a utilização desses ativos e como a revisão de portfólio é vista nestas instituições.
Boa leitura!
Utilização dos ativos de PI
Em nossa pesquisa, buscamos também analisar o nível de controle que as empresas e universidades têm sobre a utilização de seus ativos. Essa avaliação nos apresenta o nível de domínio que os agentes responsáveis têm sobre seus ativos de PI, evitando um acúmulo de tecnologias sem propósito.
Se comparados com os números da nossa última pesquisa, os resultados apontam que houve um crescimento quanto ao controle que as instituições possuem sobre os seus ativos.
Esse aumento é condizente com o aumento da importância do controle e avaliação dos portfólios de PI, relacionados a uma visão mais estratégica sobre as potencialidades desses ativos no que tange a gerar novos negócios por meio do licenciamento. Algumas instituições já vêm até mesmo estudando e propondo estratégias para avaliação constante de portfólios, evitando que estes fiquem obsoletos e sem atratividade comercial.
Revisão do portfólio
Buscamos analisar a periodicidade com que instituições detentoras de ativos de PI avaliam seus portfólios, verificando aqueles ativos que deixaram de ser técnica e comercialmente atrativos, podendo ser abandonados. Essas informações podem ser observadas no item 4.16 da nossa pesquisa.
O número de instituições que não realizam a revisão periódica dos ativos é maior entre universidades, embora grande parte tenha respondido que têm a intenção de fazê-la. Já, entre as empresas, a maior parte informou fazer tal avaliação de forma periódica.
Podemos concluir que este elevado percentual de universidades ou instituições que ainda não avaliam os portfólios regularmente está ligado a alguns fatores, dentre os quais, à existência de equipe reduzida na maioria dos NITs, o que contribui para que o processo não seja priorizado.
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Em nosso próximo post falaremos sobre o monitoramento tecnológico realizado por empresas detentoras de ativos de PI com o intuito de acompanhar o mercado e a concorrência. Falaremos também sobre a contabilização desses ativos. Vale a leitura!